Bem vindos ao C&Punique

Sejam bem vindos ao meu blogue. Este blogue foi feito a pensar em vocês e para vocês. Espero que gostem. Obrigado!

sábado, 3 de março de 2012

Em tempos de crise ...

   Muitas famílias portuguesas estão a passar momentos conturbados e estão de certo, a tentar poupar algum dinheiro. Nesta rubrica que estreia hoje, vou ao longo de todas as semanas dando alguns conselhos que penso ser úteis para uma melhor poupança.
   Hoje, descobri uma nova maneira de poupar não só algum dinheiro, mas também água. Enquanto esperava que a água aquececesse, coloquei a água que vinha ainda fria num garrafão. O mais incrível é que a água ficou a metade do garrafão. Pude concluir, não só a quantidade de água que desperdiçava e a má contribuição para a natureza, mas também o dinheiro que estava a ser gasto em vão. Por isso, meus amigos, sigam este conselho e aproveitem essa água para regar as plantas ou para outros fins. Esta parte fica  ao vosso critério e sejam originais. POUPEM!    

link: http://osolinterno.blogspot.com/2011/08/os-cristais-de-agua-sensibilidade-da.html

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Será isto?

O amor derrete-se lentamente no nosso olfacto,
E percorre todo o nosso corpo débil e estático,
Chegando e destruindo o nosso coração no momento exacto,
E terminando dramaticamente este sentimento fantástico. 

Como o mar sem água e um jardim sem vegetação,
Eu sinto os meus alicerces a descambar.
A dor é insuportável, não como uma facada na mão,
Nem sequer como o fardo de as lágrimas transportar. 

Não, não! E mais, muito mais que estas banalidades.
Não consigo demonstrar o calor que se tornou frio.
Neste meu ingénuo pensamento, tão ritmado como um rio.
Quero terminar com esta vida que não me oferece facilidades.

Será isto a vida? Será isto o amor, aquele que mata os sentimentos?
Se for, não o quero, pois quero viver sem não poder viver,
Morrer sem ter vivido, chorar infinitas lágrimas de sofrimento.
Espero que devolvas a minha essência, para que um dia eu possa crescer. 


Meu querido Luís:

Nunca pensei em como a vida é tão curta e tão rápida. De certa forma, isso faz-nos sentir algo inexplicável. Se alguém te olhasse, quando estavas fisicamente presente, nunca diria que dentro da curta vida, tua seria muito mais curta. Será o destino? Será a vida? Quem sabe?! Eu só sei dizer a enorme tristeza e saudade que sinto quando penso em ti, e acredita que são imensas as vezes. Apenas gostaria de te ter dado um último abraço e dizer-te o quanto gosto de ti, o quanto todos gostam de ti. Sinto saudade do teu sorriso e da alegria que os teus olhos transportavam para o mundo. Hoje e para o resto da minha vida me perguntarei a mim mesma e a Deus o porquê da tua partida, e porque deixaste todas as pessoas que te amam. Eras tão jovem e tinhas uma vida inteira pela frente. Só te posso jurar, que nunca, nunca, nunca te4 esquecerei do meu coração, e que tens um lugar muito especial nele, e por mais tempo que passe, mais te irei lembrar e mais saudade irei sentir. Espero que estejas num lugar fabulosos, porque alguém como tu, deverá permanecer, eternamente, num lugar bem acolhedor e belo. Agora te peço meu querido Anjo, voa e sê feliz, onde quer que estejas.

Em honra de Luís Pinto: 3 de Novembro de 1994 - 28 de Fevereiro de 2010



domingo, 17 de abril de 2011

Um carta a um Anjo

Queria poder-te dizer o quanto te anseio abraçar. Tenho saudades do teu gélido rosto que quando se iluminava com o mais esplêndido sorriso, me fazia sentir uma tremenda satisfação espiritual. Partiste sem te despedires de mim, sem sequer me dares um cálido abraço, um abraço de ternura, um último abraço. Receio não te ter mostrado o quanto te amo, e o quanto te queria proteger. Agora que já não te posso tocar, sinto uma profunda tristeza, mas mais que isso, uma horrível saudade que se alimenta a cada minuto das minhas lembranças. O único apelo que te posso fazer, é que esperes por mim na eternidade, espera, pois o meu coração nunca te esqueceu, e jamais esquecerá, pois tu ofereceste alegria à minha vida, sem sequer exigires algo em troca. E quero-te agradecer por isso, por cuidares de mim e por gostares de mim. Uma pessoa maravilhosa como tu, não vai ser arrancada do meu coração, não!!! Jamais!!! Quando a minha alma alcançar o negro silêncio e a detenção do meu corpo, quero-te encontrar no maravilhoso lugar onde estás, e por isso te peço, te rogo, espera por mim!

Quem sou eu?

O seguinte poema resulta de um trabalho elaborado na aula de Português. Este demonstra as minhas características, as qualidades e defeitos, a minha delineação, ...

Escrever e descrever o que há e não há para dizer,
Tantos e tantos defeitos e tão poucas qualidades,
Qual será a causa de tais adversidades,
Que impedem esta criança de crescer?

Vista castanha escura, mas sempre com generosidade,   
Coração débil, mas sempre aberto à humanidade.
Por vez um pouco emproada, com a ponta do seu nariz arrebitada.
Eternamente curiosa com todos os pormenores, e sempre amada.

 Talvez genuína, talvez intrigante, quem saberá?
Duas facetas antagónicas, mas quem me conhece perceberá.
Sonha com um mundo cheio de sucessos e barreiras atravessadas,
Com amizades duradouras e suas preferências respeitadas. 

Desgosta de pessoas metediças em assuntos alheados,
E de criaturas sem cortesia nem delicadeza,
E talvez cause um pouco de estranheza.
Agrada-lhe o facto de não poder prever os seus fados.

Aguarda ansiosamente o que a vida lhe sugere,
Com a sua forma possivelmente um pouco desmedida.
Critica e gosta de ser criticada por aqueles que quer,
Nunca deteriorando nenhuma importante lida.

Recorda todas as memórias predilectas e até mesmo as repelidas.
Alta em comprimento, mediana em simpatia, baixa em falsidade.
Simpatiza com as suas longas cabeleiras encaracoladas,
E não é nada ingénua, como seria presumível na sua idade.

Face achatada na extremidade sul, com algumas imperfeições.
Desgosta de cumprir normas às quais não consente.
 Adora conviver com intelectuais e cantar belas canções.
Solidária com os solitários e com qualquer ente.

Ser fiel aos seus maiores amigos, os animais.
Encontra-se em processo de formação,
A nível físico e psicológico, mas com uma grande afeição
Ao desconhecido, e a quem tiver amor a mais.

Findando este poema de minha própria descrição,
Apenas me resta lamentar tão rude temperamento.
Não posso cambiar a minha actual delineação,
Mas posso viver e amar este momento. 

Memórias de infância

Para a primeira mensagem, eu decidi mostrar-vos um dos meus poemas. Não sei se são bons ou maus, mas acreditem, eu faço-os com sentimento e alma, e transponho-me sempre para a realidade que qualquer poema demonstra.

Relembrando as manhãs gélidas
As tardes de todas as garotices  
Vivo divertidamente as horas métricas
E todas as recordações e meiguices

Recordo cada grão da areia branca,
Que pelos meus dedos se desfazia.
Fina e quente, pesada e macia,
E que se limitava por uma palanca.

E não podendo esquecer o sabor agridoce,
Que percorria o meu palato, 
Do calor escaldante e do frio lato,
Vivo todas as memórias daquela idade precoce.

Ai! Que saudade do aroma daquela vida.
Penso constantemente na minha inocência,
Naqueles que estavam de partida,
E naqueles que raramente via.

Frescas aquelas noite de inverno,
Em que sonhava, um dia, amar.    
Deitada e embalada pelo amor paterno,
Escutava todas as histórias de encantar.
.
Ai, ai! Aquelas tardes em que tagarelávamos,
E magicávamos sobre os temas dos adultos.
Aqueles que nunca assimilávamos,
E que eram representados por estranhos vultos.

Eram tão desiguais e tão complicados,
Eu não entendia qual a razão!
Hoje compreendo parte dessa preocupação,
Que era causada por nós, os seus amados.

Findando este poema desabafado,
Apenas me falta lamentar.
Não posso decifrar o meu fado,
Mas aquelas lembranças quero sempre recordar.